Sólido rígido |
ATENÇÃO: Página do Prof: Everton G. de Santana
Nesta página eu apenas traduzi podendo ter introduzido, retirado ou não alguns tópicos, inclusive nas simulações. A página original, que considero muito boa é:
Autor: (C) Ángel Franco García
Conservação do momento angular Discos que são acoplados (I) Discos que são acoplados (II) Conservação do momento angular Giros do patinador no gelo Analogia com choque frontal elástico
Caixa que pode tombar Choque inelástico bala-disco em rotação Transferência da velocidade em um choque Conservação do m. linear e m. angular Choque disco-parede Choque disco-disco (I) Choque disco-disco (II) |
Fundamentos físicos | |||||
No capítulo de Dinâmica da partícula foi examinado o pêndulo balístico, consiste em uma bala de massa m e velocidade v que choca contra um bloco de massa M que pende do extremo de uma corda. Para resolver o problema podemos aplicar indistintamente o princípio de conservação do momento linear ou do momento angular. Nesta segunda versão, o bloco é substituído por um cilindro de massa M e de raio r e a corda por uma varinha rígida de comprimento d e de massa desprezível. O aspecto didático mais importante deste problema, é a de mostrar a diferença entre as duas versões do pêndulo balístico: enquanto que uma massa pontual em movimento circular não pode ter uma velocidade nula no ponto mais alto de sua trajetória, um sólido rígido em rotação pode ter uma velocidade angular nula.
Fundamentos físicosNesta versão somente é aplicável o princípio de conservação do momento angular, já que o sistema não é isolado no entanto, o momento das forças externas relativo ao eixo de rotação O é nulo. Princípio de conservação do momento angular
Como o momento angular inicial e final são iguais, explicitamos a velocidade angular w, justamente depois do choque. O momento linear do sistema não se conserva O momento linear inicial do sistema formado pela bala e o pêndulo em repouso é pi=mv O momento linear final do sistema é pf=(m+M)vf Como a varinha não tem massa, e a bala impacta no centro do cilindro, o centro de massa do sistema está no centro do cilindro ycm=d. A velocidade final do c.m. do sistema é vf=ω·d Para outros casos não tão simples, calculamos o centro de massa do sistema ycm. A velocidade final do c.m. seria vf=ω·ycm Se o raio r é zero, o cilindro é convertido em uma massa pontual M, o momento linear se conserva Δp=0. O princípio de conservação do momento linear e do momento angular dão os mesmos resultados. Forças internas e externas Uma força horizontal F que atua no eixo O do pêndulo durante o tempo Δt que dura o choque. O impulso desta força externa F produz uma mudança no momento linear do sistema. Se supormos que F é constante durante este curto intervalo de tempo, podemos escrever F·Δt= Δp O sentido de F será o indicado na figura, se o momento lineal aumenta, e o contrário se diminui.
Balanço energético
A energia perdida na colisão é a diferença entre estas duas energias. Na parte esquerda da simulação, podemos observar que a maior parte da energia cinética da bala se converte em energia de deformação quando a bala é incrustada no cilindro e somente, uma pequena parte da energia inicial é convertida em energia cinética de rotação do sistema formado pela varinha, o cilindro e a bala.
Movimento depois do choque
Como a aceleração angular não é constante, podemos obter a posição angular q em função do tempo, integrando a equação diferencial de segunda ordem. No entanto, é muito mais fácil aplicar o princípio de conservação da energia para obter informação sobre o comportamento do sólido em rotação. Princípio de conservação da energia
Pode ocorrer que a velocidade da bala seja tão grande que o pêndulo comece a dar voltas. Para que isto ocorra, a energia do pêndulo depois do choque tem que ser maior que a energia potencial do cilindro e da bala correspondente a uma altura 2d. Enquanto que uma massa pontual em movimento circular não pode ter uma velocidade nula no ponto mais alto de sua trajetória, um sólido rígido em rotação pode ter uma velocidade angular nula. Esta é a diferença essencial entre as duas versões do pêndulo balístico. Exemplos
Exemplo 2º
AtividadesIntroduza
Clique no botão Começar Observe sobre a escala angular graduada o máximo deslocamento do pêndulo. Seu valor numérico é mostrado no canto superior esquerda da simulação. Também podemos ver a esquerda na simulação, um gráfico que mostra o balanço energético da colisão. Comparar as duas versões do pêndulo balístico introduzindo os mesmos valores em ambos programas interativos. Comprovar o efeito do raio do cilindro mantendo constantes os outros dados. |
Forças sobre a barra no eixo de rotaçãoSe a varinha tem massa desprezível, o centro de massas se encontra no centro do cilindro de massa M e raio r, onde também se encontra alojada a bala de massa m. Na figura da esquerda, é mostrada as forças sobre o conjunto formado pela barra, o cilindro e a bala. Na figura da direita, a decomposição destas forças segundo os eixos que são indicados. Foi calculado a aceleração angular e a velocidade angular do sistema depois do choque quando a barra forma um ângulo q com a vertical tal como se vê na figura.
Sendo w0 a velocidade angular do sólido imediatamente depois do choque O centro de massas descreve um arco de circunferência de raio d, por tanto, tem duas acelerações, uma tangencial at e outra normal an. Na figura da esquerda, estão desenhadas as forças sobre o sistema. A direita, foi substituído o peso por suas componentes e foram desenhadas as componentes tangencial e normal da aceleração. A partir deste esquema, explicamos as equações do movimento do centro de massas. (M+m)·at=Ft-(M+m)g·senq
Tendo em conta que em um movimento circular at=a ·d Despejamos Ft e Fn Ft =(M+m)·a ·d +(M+m)g·senq A força F sobre a barra no eixo de rotação é
Exemplo Voltemos ao exemplo 1º
O problema vai consistir agora em calcular as forças Ft e Fn no eixo O, quando o ângulo q =15º.
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